A cirurgia navegada da DSP Biomedical atua de forma transdisciplinar com sua nova tecnologia que funde o mundo fisico, digital e biológico trazendo possibilidades terapêuticas de aplicação de implantes com uma abordagem inovadora.
Caso Clínico produzido por Dr. Gustavo Klein
Apoio: Dr. Jairo Abreu e Dr. Rosenvaldo Moreira
Texto de Introdução por Dr. Ricardo Toscano
Apoio Técnico de Dibson Rodrigues
Estamos enfrentando o futuro e não esperando por ele. As reabilitações implanto suportadas contemporânea trazem o contexto da expectativa do paciente de processos restauradores cirúrgicos e protéticos para atingir resultados em ritmo exponencial e cada vez mais qualificados.
A Cirurgia Navegada da DSP Biomedical (DSP Imaging System) atua de forma transdisciplinar com sua nova tecnologia, que funde o mundo físico, digital e biológico, trazendo possibilidades terapêuticas de aplicação de implantes com uma abordagem inovadora.
Este sistema de navegação possibilita ao implantodontista a visualização em tempo real da posição da broca durante a perfuração, instalação do implante, qualidade óssea e localização de estruturas anatómicas nobres com auxilio de imagem obtidas pela tomografia computadorizada 3D (TC).
O DSP Imaging System utiliza rastreamento óptico IRIS-100 (Implant Real- Time System) da empresa EPED inc. O arquivo DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine) obtidos pelo exame de imaginologia TC e convertido automaticamente para o software IRIS-100, possibilitando planejar a posição, ângulo e profundidade da instalação dos implantes.
Para o processo cirúrgico de navegação acontecer é necessário que a unidade de rastreamento (navegador), contra-ângulo com acessório específico reflexivo e guia oclusal (ponto fiducial) fixo na arcada do paciente estejam sincronizados, ou seja, as imagens virtuais calibradas com o real e o movimento do contra ângulo com instrumentais cirúrgicos para que seja visualizado em um monitor.
A concepção interativa do sistema IRIS -100 permite a utilização de implantes DSP Biomedical de múltiplas dimensões, bem como a alteração do planejamento prévio sem disruptura do processo cirúrgico em andamento.
O sistema permite a movimentação da cabeça do paciente de modo que a precisão não é afetada, o impacto positivo desta característica e o aumento da eficiência e segurança na utilização destes recursos tecnológicos criam um cenário de trabalho emergente com ascensão profissional.
O DSP Imaging System possui a utilização de sistemas de rastreamento óptico para visualizar instantaneamente a peça de mão do implante e perfurar junto com uma imagem CBCT 3D. Com a ajuda deste sistema de imagem em tempo real, os usuários podem ver a posição da broca e também dados como a qualidade do osso, localização do nervo e do sinus e mais. Estes dados críticos podem auxiliar os implantólogos na navegação e dar orientação em tempo real durante a cirurgia do implante. Semelhante a um sistema de navegação de carro, o sistema é configurado para visualizar o destino e ajuda a orientar a colocação pré-planejada de implantes, evitando áreas perigosas, aumentando a probabilidade de uma cirurgia de implante bem sucedida.
Caso Clínico – Cirurgia Virtual Dinâmica
Paciente apresentou-se a DSP Oral Clinic apresentando mobilidade no dente 21. Ao examinar clinicamente constatou-se a presença uma prótese fixa frouxa e fratura radicular. Foi então instituído como tratamento a remoção da raiz e instalação de implante imediato.
1 – Para realização do implante através da tecnologia da Cirurgia Navegada , o primeiro passo foi encaminhar o paciente para a radiologia e fazer uma tomografia com um splint de localização específico em boca. Após, solicitou-se que as imagens fossem enviadas no formato DICOM para o carregamento das mesmas no software, possibilitando assim o planejamento.
2 – Após o planejamento o segundo passo é a instalação do splint novamente na boca do paciente, com auxílio de siliconas ou placas de acetato. Este splint contem 4 esferas metálicas, que foram “marcadas” na tomografia e que agora servirão como referência para a localização da boca do paciente em relação a tomografia.
3 – O terceiro passo é feito a instalação do sensor de localização do paciente. Desta forma a câmera faz a leitura e o cruzamento dos dados entre este sensor e o que está na peça de mão, gerando uma replicação virtual do que acontece na realidade.
4 – Na sequencia do atendimento é feita a calibração dos sensores. Os 4 pontos com esferas esféricas metálicas são localizados com contra ângulo através de uma ponteira chamada de probet. Imagem abaixo mostrara o contra ângulo na boca do paciente e ao mesmo momento aparecendo no software, onde mostraremos onde está a localização 1 , 2 , 3 e 4 .
Localização 01
Localização 02
Localização 03
Localização 04
5 – Efetuando a localização dos 4 pontos o sistema irá mostrar uma imagem em “ S ” na cor verde onde nesse caso é afirmando que o sistema identificou o mundo real do virtual.
6 – Partir dessa confirmação é retirado a peça de boca o splint e mantido o sensor. Desta forma, com todos os pontos identificados, podemos seguir para a perfuração.
7 – Notem na imagem abaixo que o sensor está do lado direto, e horas ao lado esquerdo. Ele sempre está na mesma posição, na verdade isso tudo é uma questão de imagem feita em ângulos diferente, mas ambos são na mesma posição. Nas imagens abaixo está sendo feita a remoção da raíz do dente 21 de uma maneira atraumática, com uso de periotômos.
8 – Após a remoção da raiz, dá-se inicio a perfuração onde previamente foi planejado a posição do implante. Desta forma é possível ver onde o implante irá ficar antes de efetuar a perfuração. Também é possível visualizar o trajeto da broca em tempo real, além de indicadores auxiliares de direção e profundidade, que encontram-se a direita da imagem.
9 – Abaixo imagem do inicio da perfuração com a broca 2.0
10 – Já na sequencia foi feito com um prolongador de broca e notem que no software também já aparece o prolongador conforme imagem abaixo.
11 – Ao chegar próximo ao fim da perfuração, notem no centro da imagem abaixo que o software nos dá uma mensagem de aviso que estamos nos aproximando uma estrutura anatômica importante, que neste caso identificamos como sendo a fossa nasal.
12 – podem ver na imagem abaixo o posicionamento da broca 3.8
13 – Fazendo a aferição de profundidade em relação ao zenith gengival para termos certeza do nosso planejamento, o que confirmou-se para a instalação de um implante de 3.8 x 11.5 Implante Wayfit Cônico.
14 – Aqui está a instalação do implante , que também foi feito e guiada pelo software .
15 – após foi efetuado o travamento adequado nos possibilitando uma estética imediata torque entre 50 e 60 newtons.
16 – E abaixo a finalização da instalação do implante, que depois foi trabalhado com biomateriais nessa região vestibular preenchimento do GAP, confeccionado um provisório com uma estética imediata para manter todo esse contorno gengival.